Fina-te de vez Satã!

Meu aquário se esvazia
Napoleone é pré defunto
Not again!... que porcaria!
Já cheira mal o assunto.

Cauda caída, guelra em esforço
Escamas frouxas de azul anil
Torço-lhe o pipo, ai torço torço
Se o peixe me estica o pernil

Todas as manhãs, me assusto
Encontrando-o como se morto
E espeto-lhe o lápis, barafusto
mas o gajo continua torto

Ele rabeja, nada para o lado
Sopra e volta a cair no fundo
E sem forças fica especado
‘Vai nao vai’ pr’o outro mundo...

Farta de peixes de agua doce
Tanta flor a colorir os campos
Enchi meu saco, acabou-se!
Vou antes criar pirilampos.

Minha karida Leoua
percebo essa excitação
os pescadores de Lisboa
quase estragavam a emoção

Pois a coisa não foi fácil
e os danados resistiam
e ao intervalo eram um gato
que quase os pescadores engoliam

Valeu-vos o sangue azul
Do menino Helder postiga
Se o carvalhal contar com ele
finalmente ganham na liga

Dos passarinhos de benfica
vai ficar na memória
As goleadas dos primeiros jogos
e o adeus que lhes deu o Vitória

O dragão para a lama não foi
Vamos ver como vai ser
se o jesualdo não inventar
e no campo não chover

e reabriu-se este canto
depois de meses sem pio
E não foi sem espanto
que voltei ao desafio

O Leão sorriu, Vitória sem pio!

Veio a Vani muito animada

Pedir a imediata ressureição

do canto da exultante passarada

do muy artistico duo artesão

Instalou-se logo um dilema:

ai, ai, sobre o que posso rimar?

E logo se me iluminou o tema:

a Catedral a descambar!

Era imenso o povo escarlate

Era intensa a barulheira

Até que um potente remate

Traiu o amigo Moreira!!

Quase chorei de emoção

Ao ver a águia sem pio

Agora só falta o dragão

soprar, soprar no vazio

(Ka, desculpa era a rima...hihihi)

E mais não posso dizer

estou em blackout até segunda

Pois se no sábado perder

entro em depressão profunda!

Vi num pulo à desgarrada
Que tão vilmente abandonei
Não tenho tido tempo para nada
Nem lembro a última vez que me cocei!

Sairão decerto versos tacanhos
E de interesse duvidoso
Melhor fazia ir a banhos
Eu e o Miguel Veloso

Mas seria num spa diferente
Que não queria andar ao estalo
Com aquele nico de gente
Mais a sua crista de galo

Mas estou de cachola na ‘choum’
Que esta semana não foi boa
Passo a palavra ao Dragoum
Sai de fininho a Leoa...

A excepção faz a regra

Esta é uma indirecta muito directa pois sei que vens aqui cuscar embora a tua dor de cotovelo não te dê fairplay suficiente para comentares. És má pessoa e mal formada, passas a vida a mandar bocas e nem no dia de anos de uma suposta amiga tua consegues sequer mandar uma mensagem sincera de parabéns e não satisfeita ainda fazes um post pobre...triste...lamentável.

Cresce e aparece, ou melhor não apareças por aqui pois não há pachorra para pessoas que se portam como tu, principalmente com pessoas deliciosas como a Safira. ( e não, ela não me encomendou o sermão mas há coisas que me tiram do sério)

E aos restantes leitores da desgarrada a emissão segue dentro de momentos, que é o mesmo que dizer ainda esta semana pois o dia foi de loucos. Desculpem esta pequena mensagem mas o recado tinha de ser dado na primeira pessoa :)

Foi ao Dragão e voltou inteira...

E lá veio de Lisboa
tudo foi uma emoção
Eu mais a nossa leoua
estivemos no Dragão

de sms e telefonema
"tu de cachecol não vás"
e a Leoua no dilema
de provocar o santanás


Mas lá entramos afinal
e estivemos a ver o jogo
até nem correu mal
foi repartido o bolo


no final da partida
já no metro a falar
ouve-se a voz da mana
"ainda vives para contar ?"

a leoua fez justiça
"o cachecol eu não tirei"
esta gente foi castiça
eu berrei que me fartei

Quem sangue queria ver
ou uma leoua atiçada
vai ter de compreender
que lá (no dragão) não se passou nada :)

Chegou o dia angustiante
Que odeio sobremaneira
Tenebroso e desgastante
Ai como odeio a segunda feira!

Mas é só primeira impressão
Pois que bom é, ao levantar,
Ter ceú azul em antevisão
Calor e muito sol a brilhar

Foi esta a única maneira
De vir bem disposta trabalhar
Porque até ontem a futeboleira
Me conseguiu irritar!

Custava alguma coisa ao Dragão
Perder dois pontinhos em casa
E à águia, pássaro de imitação
ter vergado um pouco a asa?

Mas não, ó mongos astutos
Ganham sempre, que impressão
Marcam nos últimos minutos
Só p’ra chatear o Leão!

Mas não temo, pois venceremos
O passaroco e o dragão
E agora publiquemos!

Antes que venha o patrão...

(interpretem a imagem como sendo o digno substituto do gato preto)

De manhã até agora
Não parei de trabalhar
quero as 18 sem demora
mas primeiro vou rimar

Dia 13 6ª feira
com este sol a brilhar
vamos lá à brincadeira
pois quero desanuviar

um gato sete vidas tem
t teu amiga, mais uma
hoje o preto não é de ninguém
amiga, o teu só desarruma

semanita agitada
a terminar em "beleza"
já aqui com a passarada
a versejar com clareza

Bom fim-de-semana a todos!

É verdade universalmente aceite
Que o mundo está assim dividido:
Em clara água e bedungoso azeite
Num convívio presumido

Uns dias bem, outros andando

Dependendo do volume
A água lá vai suportando
O azeite sem queixume

Atura-lhe fitas e amuos,
que solta numa azeda bolha
Suporta avanços, recuos
Até porque não tem escolha

Não pode, tão lá de baixo
Inchar em fúria crescente
Violino contra contrabaixo
Num concerto decadente

Assim chora a pobre água
Num soluço tenebroso
Tão grande é a sua mágoa
Quanto o vizinho é oleoso

Falso e escorregadio
Reluz como falso ouro
Vaidoso, porém vazio
Esquivo como um besouro*

Vai trilhando sem ter dó
Tentando sair do fundo
Nojento e infecundo
Como só um verme sabe ser
Eu não troco o meu H2O
Por todo o azeite do mundo
Doa lá a quem doer!

(é que estou muito farta deste ambiente laboral

onde o azeite é o patrão.

Eu sou a pobre da água, que leva com o animal

para ganhar o tostão!)

*perdão aos besouros, que são uns queridos, mas foi para a rima

Bom dia

Já descansei a carola
depois da agitação
do jogo de ontem da bola
no estádio do Dragão

O bicho tinha a boca aberta
e até lutou com brio
mas com a defesa descoberta
empatou o desafio

Do gatito eu não falo
pela forte desilusão
pensei que iam ganhar
para se aproximar do campeão

Hoje é segunda-feira
custa sempre a arrancar
meia hora na banheira
para contente despertar

Vou tomar mais um café
para ficar bem desperta
senão vou contra maré
e vou asneirar na certa

Tenham uma boa semana
de coisas boas recheadas
abram lá essa pestana
e venham dar umas gargalhadas

Este domingo será 'bão' (bom, à puarto)

em eventos de envergadura

é o derby no Dragão

E Oliveira sai da sepultura

É na SIC que vai estrear

e já foi muito anunciada

A vida de Salazar

Na vertente mais privada

Pois tudo estaria normal

Se o tal factor audiências

assentasse no documental

mais que no factor indecências

Não sou pudica moralista

nem sou fã do Oliveira

mas p'ra já não me conquista

Vê-lo estrebuchar na banheira

Nem sinto curiosidade

( que o queixo não vos caia!)

de ver o doutor em actividade,

morder na mamoca da Soraia

Se fizessem no Biography

um documentário sério!

Mas por aquilo que vi

Minha gente não há mistério:

Mamocas, pernas a balançar

mais o rabo do Morgado

Olha o share a aumentar!!

Vai a par do meu enfado.

Finalmente é 6ª feira

os dias andei a contar

para recuperar da canseira

de estar sempre a trabalhar

Hoje á noite um jantarzinho

com um filme a acompanhar

e concerteza um bom vinho

para o espírito elevar

De futebol a um concerto

muita coisa vou fazer

vamos lá ver se desperto

sem o gargomilo (pescoço) a doer

As negras cá vão andando

do roxo ao verde chegaram

e eu já me vou sentando

obrigada aos que se preocuparam

E que todos aproveitem

é pra isso que cá andamos

a diversão não rejeitem

senão macambúzios ficamos

Em resposta.....

Que olhos tu me deitas, credo!
Que não te fiz mal nenhum
Estou aqui e tenho medo
pois não tens tino algum

Quero rimar á desgarrada
Mas o tombo ontem foi forte
Foi no metro a palhaçada
E mesmo assim com sorte

Umas quantas negras nas pernas
E mal me consigo sentar
Precisava de umas termas
E de o pescoço esticar

Mas vamos lá começar
Que isto vai ter piada
Alguém nos vai internar
Por versejar á desgarrada

To Ka, with love (numa forma não lésbica da coisa)

Antes que me dês na carola

e me descomponhas irada

ontem doia-me a tola

não pude vir à desgarrada

Foi o exercício intenso

que me inibiu de vir rimar

toda eu preciso de penso

para os músculos segurar

Foi tamanha a desgraçeira

ora salta ali, ora acolá

que mal saí da banheira

fui direitinha ao sofá.

Para não pensares que sou preguiçosa

nem questionares meu empenho

Olha para esta ave horrososa:

É este o aspecto que eu tenho!